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Mascote do CIRE foi criada no IPT
As alunas da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), Vanessa Matos e Joana Reis do curso de licenciatura em Design e Tecnologia das Artes Gráficas desenvolveram a mascote do Cire - Centro de Integração e Reabilitação de Tomar.
A mascote, de nome Cirino foi apresentada à comunidade no âmbito dos 40 anos daquela instituição tomarense que tem como missão, “promover a inclusão, integração e reabilitação social e profissional das pessoas com deficiências ou incapacidade e ainda serviços de carácter social para as famílias e crianças, através de medidas específicas e serviços especializados.”
Luis Moreira, professor adjunto da Unidade Departamental de Artes, Design e Comunicação do IPT, foi quem orientou o processo criativo que culminou na criação do Cirino. O professor explica que as especificidades do tipo de trabalho que é desenhar uma mascote, fez com que selecionasse as duas alunas, Joana Reis e Vanessa Matos que têm um gosto especial pelo desenho. Existiu desde o primeiro momento a preocupação para que a mascote funcionasse em vários suportes. Revela que, enquanto as alunas iam desenvolvendo o projeto, ele gostava do que elas estavam a fazer, elas gostavam do que estavam a fazer e o próprio Cire também estava a gostar… estavam por isso, criadas as condições para o público gostar. Para o orientador “a ligação à vida empresarial ou profissional é fundamental num curso destes” isto porque permite uma interacção entre quem desenvolve o produto e o cliente final, neste caso o Cire.
As alunas contam que o Cirino começou a ganhar forma depois das reuniões, sentiram-se inspiradas com o trabalho desenvolvido pela instituição e, para a leiriense Joana Reis“ as visitas serviram para ver o que eles fazem e para ganharmos um pouco de inspiração, e… na verdade saímos de lá muito inspiradas porque realmente é um trabalho fantástico.”
A tomarense Vanessa Matos conta que a partir da primeira visita tiveram uma ideia mais concreta e isso acabou por criar toda a simbologia do Cirino.
As alunas explicam que a forma redonda da mascote resulta de uma série de observações e simbolismos “o símbolo deles é o sol que nos faz lembrar a forma redonda, o ser amarelo, e foram nestes pormenores todos que nós pensámos.” Joana Reis recorda que o Cirino tem aqueles “bracinhos em forma de abraço porque aquilo que a instituição faz é cuidar, é dar-lhes oportunidades.”
Para a presidente do CIRE, Fernanda Marçal, o trabalho desenvolvido pelas alunas do IPT foi executado com “interesse, rapidez e captaram o que queríamos.” As pessoas olham para o Cirino e identificam-se com a instituição, aliás esse é o objetivo de uma mascote. O Cirino é visto como um bonequinho muito fofinho que dá vontade de agarrar e transmite carinho. Segundo Fernanda Marçal, o cirino é “uma figura atraente que demonstra um espírito positivo e contagiante quando olhamos para ele”.
O Cire tem disponível para venda o mealheiro, o vaso da flor e a caneca do Cirino.