Instituto Politécnico de Tomar
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março de 2016

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Mascote do CIRE foi criada no IPT

Mascote do CIRE foi criada no IPT

 

 As alunas da Escola Superior de Tecnologia de Tomar (ESTT) do Instituto Politécnico de Tomar (IPT), Vanessa Matos e Joana Reis do curso de licenciatura em Design e Tecnologia das Artes Gráficas desenvolveram a mascote do Cire - Centro de Integração e Reabilitação de Tomar.

A mascote, de nome Cirino foi apresentada à comunidade no âmbito dos 40 anos daquela instituição tomarense que tem como missão, “promover a inclusão, integração e reabilitação social e profissional das pessoas com deficiências ou incapacidade e ainda serviços de carácter social para as famílias e crianças, através de medidas específicas e serviços especializados.”

Luis Moreira, professor adjunto da Unidade Departamental de Artes, Design e Comunicação do IPT, foi quem orientou o processo criativo que culminou na criação do Cirino. O professor explica que as especificidades do tipo de trabalho que é desenhar uma mascote, fez com que selecionasse as duas alunas, Joana Reis e Vanessa Matos que têm um gosto especial pelo desenho. Existiu desde o primeiro momento a preocupação para que a mascote funcionasse em vários suportes. Revela que, enquanto as alunas iam desenvolvendo o projeto, ele gostava do que elas estavam a fazer, elas gostavam do que estavam a fazer e o próprio Cire também estava a gostar… estavam por isso, criadas as condições para o público gostar. Para o orientador “a ligação à vida empresarial ou profissional é fundamental num curso destes” isto porque permite uma interacção entre quem desenvolve o produto e o cliente final, neste caso o Cire.

As alunas contam que o Cirino começou a ganhar forma depois das reuniões, sentiram-se inspiradas com o trabalho desenvolvido pela instituição e, para a leiriense Joana Reis“ as visitas serviram para ver o que eles fazem e para ganharmos um pouco de inspiração, e… na verdade saímos de lá muito inspiradas porque realmente é um trabalho fantástico.”

A tomarense Vanessa Matos conta que a partir da primeira visita tiveram uma ideia mais concreta e isso acabou por criar toda a simbologia do Cirino.

 As alunas explicam que a forma redonda da mascote resulta de uma série de observações e simbolismos “o símbolo deles é o sol que nos faz lembrar a forma redonda, o ser amarelo, e foram nestes pormenores todos que nós pensámos.” Joana Reis recorda que o Cirino tem aqueles “bracinhos em forma de abraço porque aquilo que a instituição faz é cuidar, é dar-lhes oportunidades.”

 

 

 

Presidente CIREPara a presidente do CIRE, Fernanda Marçal, o trabalho desenvolvido pelas alunas do IPT foi executado com “interesse, rapidez e captaram o que queríamos.” As pessoas olham para o Cirino e identificam-se com a instituição, aliás esse é o objetivo de uma mascote. O Cirino é visto como um bonequinho muito fofinho que dá vontade de agarrar e transmite carinho. Segundo Fernanda Marçal, o cirino é “uma figura atraente que demonstra um espírito positivo e contagiante quando olhamos para ele”.

O Cire tem disponível para venda o mealheiro, o vaso da flor e a caneca do Cirino.